2012-01-20

Para quê?

Não compreendo a arte de comparar salários na praça pública. Ou de fazer disso tema de excessivo comentarismo.


É que ainda por cima quem muitas vezes o faz não parece ter razão de queixa no final do mês. Então é a arte de desdenhar? De desviar atenções? De falar mais em nome de um suposto ideal do que em seu nome?


A luta pela justiça social? Muito bem. E é pela crítica e retórica que ela vai ser encontrada? Ou constrói-se no dia-a-dia?

Sinceramente, não sei, mas penso sobre isso.


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2012-01-08

To: Cc: Bcc:

Quando aprendi a escrever, aprendi a escrever cartas e ainda não havia modelos de correio eletrónico. Numa carta havia um destinatário, que depois tinha a liberdade de a mostrar a quem quisesse. Hoje em dia, de vez em quando passa uma avioneta e despeja uma série de panfletos:
Boas festas a todos.
Um ano feliz.

E por aí fora.

Se antes a correspondência era enviada para uma pessoa, hoje temos que pensar sempre «quem é que eu quero que leia isto».

Então, quando me fazem uma pergunta, eu respondo. E lá fica o Cc e o Bcc e o Fw para trás.

Enviar um e-mail só com um destinatário começa, assim, a parecer errado. Ou é? Ou é mais rápido? Ou é profissionalismo?
Mmm?

A falta dele?


Não sei. O profissionalismo não é tudo. E mesmo quando vale muito, tenho em crer que não é definitivo.